
Em meio a essa assustadora tormenta de destruição Vinda das entranhas da terra; Em meio a toda essa miséria e ruína; Manteve-se de pé a pobre alma; Contemplando tudo à distância, meditando Melancolicamente sobre a fraqueza do homem e a Onipotência de Deus.
Ela ponderava sobre o poder selvagem dos elementos E a pequenez do homem; E se lembrava de que ainda ontem Os filhos do homem dormiam a salvo em suas casas; Mas hoje eram fugitivos desabrigados; Que choravam sua cidade.
Ao contemplá-la à distância; E tinham suas esperanças transformadas em desespero; Suas alegrias em tristeza e sua vida de paz em tormento de guerra.
Ela sofreu diante dos corações destroçados que foram Engolidos pelas garras de aço do pesar da dor e do desatino. Enquanto contemplava tudo ponderando, Sofrendo e até duvidando da justiça da lei divina; Que domina sobre as forças do mundo; A alma murmurou ao ouvido do silêncio: Por trás de toda essa criação está a sabedoria eterna; Que às vezes traz ira e destruição; Mas que trará também beleza indescritível. Pois, fogo, trovão e tempestade; São para a terra o que o ódio, a inveja e a maldade são para o coração humano.

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