domingo, 6 de julho de 2014

Afeições!


Se pretendes conquistar
A bênção do amor na vida,
Não prendas, alma querida,
O coração de ninguém.
O amor é assim qual o rio
Que tanta grandeza encerra,
Ele, o irmão... a irmã é a terra,
Unidos fazendo o bem.

Se a terra prendesse o rio,
Ei-lo pântano perfeito;
Se o rio largasse o leito,
Eis o deserto a reinar;
Mas se um apóia o outro,
Trabalhando livremente,
Formam a grande corrente
Que se renova no mar

Nessa linha, as afeições,
Sob o respeito profundo
Que devemos dar ao mundo,
Aos que amamos - teus e meus
São sempre o amor sem mudança
Em constante primavera,
A luz divina que espera
Mais luz nas Luzes de Deus.

                                                    Maria Dolores.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Mãe!

Creio que a minha história com as massas começa com esta grande mulher. Quando criança tínhamos um forno de barro no quintal coberto com folhas de zinco.... Me lembro das roscas e do joão deitado enrolado na palha de bananeira que eram feitos ali... O cheiro da quitanda misturado com o odor quente que exalava quando varríamos o forno com o alecrim do campo estão gravados na minha memória...  E minha mãe sempre começava as quitandas e deixava que eu terminasse.... Hoje ela já não consegue fazer muita coisa, mas conseguiu plantar muitas sementes e nos ensinar muitas coisas.....